terça-feira, 16 de agosto de 2011

Expressões de amor


Expressões de amor


GRANDE É A LUZ DO AMOR QUE EXISTE EM MEU CORAÇÃO".

Que o amor flua em mim, para que eu compartilhe sempre a minha real essência.

Há sempre alguém à espera da pessoa na qual você está se transformando.

Amar é reencontrar-se, expressar-se, transformar-se, recriar todos os dias e principalmente: Co-criar. Esta é a palavra chave do amor: Co-criar. Quando entendemos o que é co-criar, entendemos o que é amar e razão primordial dos relacionamentos.
Amar é essência da nossa existência. É uma troca de energias que conecta almas.
Amar é expressar juntos, é co-criar amor, é compartilhar.
O melhor que podemos fazer por qualquer pessoa, é permitir que elas sejam felizes no caminho escolhido, permitir que elas expressem seu amor, sua vida, sua essência, sua existência.
A grande maioria das pessoas não percebe isto. E quando julgamos amar alguém, ainda assim não nos tornamos satisfeitos no amor que recebemos e passamos a buscar mais e mais desta expressão distorcida do amor (das nossas carências) através de relações distorcidas sem compromisso. E que compromisso seria este? O compromisso de nos amar mais e mais e de compartilhar o amor que temos por nós mesmos com as pessoas que escolhemos para compartilhar a vida. Resultado: infidelidade, mas não para com o outro, infidelidade com nossos próprios sentimentos, por falta de verdade em nós mesmos, por falta de amor por nós mesmos.
Amar é como a semente de um jasmim: É preciso gerar a semente, buscá-la no fundo da alma, cuidar dela, regá-la e estar continuamente atentos, sendo cuidadosos, protetores. Até o dia em que  a flor do jasmim se abre para a vida, para a leveza, para a pureza, para a mais pura expressão do amor que liberta.
Viver desfocado no amor é não compreender a si mesmo, não saber expressar a essencia do amor.
O trabalho não traz satisfação porque não há amor pelo que se faz;
A família fica em conflito porque não há cumplicidade, compreensão, outra expressão de amor.
A sexualidade torna-se uma doença, uma tortura, uma manifestação dos nossos mais profundos medos.
Sexo não é um fragmento isolado do amor, é a expressão do amor em sua mais pura essência.
Quando não compreendemos o que é co-criar não sabemos compartilhar e o amor deixa de fluir também através da sexualidade. Não conseguimos expressar amor e projetar a nossa essência mais pura, a expressão da beleza e da pureza do amor manifestado no brilho da alma. E olhamos o outro, o corpo, os gestos, a expressão  da energia também de forma distorcida. Deixamos de contemplar a beleza do amor enquanto expressão, não compreendemos esta visão, não sentimos a imagem que o outro reflete como essência de amor e sim como a sexualidade e a sensualidade que aprendemos a distorcer.
Amor é energia, é saúde, e se não alimentamos nosso corpo de energia de amor, se não co-criamos e compartilhamos amor também na nossa sexualidade transformamos o sexo num descarrego, e a energia fica distorcida.
Tudo aquilo que imaginamos que o sexo nos dá, na verdade ele nos tira: Energia. E então, nos permitimos ser vampirizados e nos tornamos vampiros energéticos uns dos outros.
A troca de energia fica distorcida, não recebemos amor porque não sabemos receber e também não sabemos compartilhar, então a fome se torna mais intensa a cada dia e o sexo se torna uma doença.
E só o que conseguimos expressar através do sexo são as nossas frustrações, os nossos medos, o nosso desespero diante da nossa incapacidade de expressar amor.
O sexo se torna automático mesmo com quem "amamos"; uma busca insana por auto-satisfação, e o sexo se torna um compartilhar a dois (ou mais) de masturbação, uma fuga de si mesmo mascarada por um prazer limitado e distorcido, onde as pessoas não se comunicam e vivemos o faz de conta do orgasmo que dura segundos. O prazer de sentir se torna auto-performance,  e distorcemos a visão que temos da expressão do amor em uma coisa bizarra chamada masturbação, seja visual (sensualidade distorcida) seja através do toque, uma verdadeira mutilação sexual, o sexo se torna uma projeção de frustrações, e é isto que projetamos no outro, é esta energia que geramos quando tocamos e olhamos o corpo do outro, um instrumento para nossa bizarrice sexual.
Massacramos mais uma forma de expressão de amor, e a essência do amor deixa de se existir.



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